Em 2020, o setor da indústria do aço teve bruscas oscilações com a paralisação das indústrias automobilística e de máquinas e equipamentos. Apesar da decisão da Ford em encerrar a produção no país, analistas indicam impactos limitados.
A indústria brasileira de aço vê 2021 com otimismo. A expectativa do setor, segundo o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, é de que as vendas cresçam 5,3% no próximo ano e o consumo aparente de produtos siderúrgicos (produção destinada ao mercado interno mais importações) aumente 5,8% na comparação com os resultados de 2020.
“O cenário positivo baseia-se na expectativa de um maior consumo de aço na construção civil e nas obras de infraestrutura e de maior participação da indústria nacional no setor de óleo e gás e de energia renovável”, Marco Polo de Mello Lopes, Instituto Aço Brasil.
Em novembro de 2020, a produção brasileira foi de 3,0 milhões de toneladas, 9% mais do que o resultado de janeiro. Nos 11 primeiros meses de 2020, a produção de aço bruto alcançou 28,1 milhões de toneladas, 6,7% menos do que a de igual período de 2019.
Com a recuperação da demanda e da produção nos últimos meses, o Instituto Aço Brasil prevê que os resultados de todo o ano mostrem relativa estabilidade em relação a 2019. As vendas internas devem ter crescimento de 0,5%, alcançando 18,9 milhões de toneladas.
Ford fecha fábricas no país, mas impacto deve ser mínimo
Na última segunda-feira (11), a Ford anunciou o encerramento das suas atividades no país, fechando as fábricas de Camaçari (BA), Taubaté (SP) e da Troller (em Horizonte, CE) ainda este ano. Após anos de perdas, houve um agravamento da situação com a pandemia da Covid-19.
Para Yuri Pereira, analista da XP Investimentos, não de haver impacto relevante para o setor, avaliando que haverá redistribuição da participação de mercado no Brasil e, possivelmente, alguma exportação das siderúrgicas daqui para a Argentina, que seguirá com a produção da Ford. O analista ressalta que não há uma relação entre o fechamento da Ford e uma eventual queda na demanda por automóveis.
“O mercado vem se recuperando e os estoques de autos estão baixos. Além disso, o cenário de aumentos de preços de aço para o setor é favorável, dada a sequência de aumentos na segunda metade de 2020 e o nível do câmbio atual” Yuri Pereira, analista da XP Investimentos. (aspas em destaque)
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Fontes: Estadão e Uol