Matéria-prima tem se destacado nestes projetos

Construir com metal já faz parte da arquitetura de Belém. A capital paraense é marcada por exemplos como os coretos de ferro fundido, vindos diretamente da Europa. Os anos passaram e muitas das construções da Belém antiga sobreviveram, passaram por restaurações e ganharam um novo elemento duradouro: o aço. 

Treliças, metalons galvanizados, chapas e outros componentes em aço têm se tornado cada vez mais presentes nas construções históricas que passam por intervenções, sejam elas de reforço de estrutura, acessibilidade, prevenção contra incêndio e mudanças no projeto arquitetônico.

“A estrutura metálica permite maiores vãos que as estruturas convencionais e, ao mesmo tempo, leveza estética. Pode-se dizer que a ‘linguagem do aço’ confere às obras preexistentes um diálogo com a contemporaneidade. Trata-se não apenas de inovações tecnológicas, mas também conceituais”, observaram Carolina Albuquerque de Moraes e Luiz Fernando Loureiro Ribeiro no artigo técnico Intervenções metálicas em edificações de valor histórico e cultural: estudos de caso de interfaces.

Vamos conferir alguns exemplos?

Convento da Madre de Dios (Sevilha, Espanha)

O edifício foi transformado em um espaço de arte contemporânea. Suas paredes e teto foram descascados para que se pudesse ver os revestimentos originais.

Paralelo a isso, um trabalho em aço e vidro foi feito nas janelas que ocupam paredes inteiras, dando amplitude e luminosidade ao espaço.

Segundo a equipe do projeto, a intervenção agiu “revelando o que é verdadeiramente importante neste antigo edifício em um sentido patrimonial: matéria, espaço e luz, ao invés de estilos ou decorações”.

Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo, Brasil)

O prédio foi originalmente construído para abrigar o Liceu das Artes e Ofícios. Tombado nos anos 80, entre 1993 e 1998 ele passou por um processo de intervenção para se adequar às necessidades técnicas e funcionais de um museu contemporâneo.

Aqui também as paredes foram descascadas e na Pinacoteca foram criadas passarelas metálicas para a circulação entre as salas. 

“O aço foi o material construtivo adotado nas intervenções com a intenção de deixar claro o contraponto entre o antigo e o novo”, observaram os autores do artigo.

Centro Cultural Sesc Ver-o-Peso (Belém, Brasil)

Situado em frente à Estação das Docas, um tradicional ponto turístico da capital paraense que tem o ferro como destaque em sua arquitetura, o Centro Cultural Sesc Ver-o-Peso, antigo Sesc Boulevard, é um espaço cultural localizado no centro histórico de Belém.

Ele funciona em um casarão tombado que foi restaurado e readaptado.

Grades, largas escadas e grandes portas em aço dialogam com os azulejos portugueses da construção.

Todo o trabalho realizado possibilitou que não somente se preservasse a identidade original do casarão, como também fortaleceu suas edificações que puderam ser adaptadas para receber um elevador e o grande fluxo de pessoas que visita o espaço.

No Brasil e no mundo, o aço tornou-se um grande aliado na preservação do patrimônio histórico. Ele garante a sustentação, a criação de estratégias que valorizam a construção original, além de ser uma importante ferramenta que garantirá a durabilidade da ação realizada.

O aço é versátil, leve, sustentável e com alta durabilidade. É a matéria-prima ideal para o seu projeto!

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Pesquisa e redação: Debb Cabral

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